EDIÇÃO 2024

Indústria Automóvel
Tendências Globais
de RH

O Impacto Global da Transformação Digital na Indústria Automóvel

Durante décadas, a Indústria Automóvel foi vista como uma indústria conservadora que oferecia oportunidades de carreira limitadas em comparação com os setores emergentes.

Impulsionada por novos desafios logísticos, mudanças nas preferências dos consumidores e tecnologias emergentes, a indústria automóvel não tem outra opção senão adaptar-se – atualmente, a indústria consegue estimular a inovação, promover a sustentabilidade e modernizar as políticas de recrutamento para atrair os melhores talentos.

O nosso Relatório de Tendências Globais de RH da Indústria Automóvel 2024, que apresenta dados qualitativos e quantitativos de 11 países e mais de 6500 decisores e candidatos do setor, explora esta realidade em evolução e os novos caminhos para um futuro de inclusão e inovação.

-10%

de decréscimo nas vendas globais de veículos ligeiros de 2019 a 2022

-12,5%

diminuição das receitas da indústria de produção mundial de 2019 a 2022

40M

de veículos elétricos serão vendidos anualmente nos próximos sete anos

Reputação
da Indústria

Perante as mudanças económicas, tecnológicas e políticas, a indústria automóvel tem de se adaptar rapidamente. Há uma grande procura de competências especializadas, com concorrência por talentos em todas as áreas, desde o design à produção. É necessário que a reputação da indústria aumente em inovação, remuneração competitiva e oportunidades de carreira. No entanto, apesar da baixa classificação em termos de atratividade do setor, o seu apelo reside na paixão por carros, oportunidades de crescimento e acesso a inovações tecnológicas de topo.

Apesar dos desafios de recrutamento e da pressão no setor, 80,8% dos trabalhadores da Indústria Automóvel afirmam estar satisfeitos ou muito satisfeitos com os seus empregos.

80.8%

dos trabalhadores da Indústria Automóvel estão satisfeitos com o seu trabalho

Impacto
da transformação digital

As novas tecnologias desencadearam uma mudança, especialmente quando perguntámos aos especialistas sobre o impacto na mão de obra do setor. Em primeiro lugar, os trabalhadores manuais, com 57,3%, e os engenheiros/designers, logo a seguir, com 54,6%.

O nosso estudo revela também que a grande maioria dos especialistas considera que o avanço tecnológico aumentou a necessidade de trabalhadores que possuam tanto competências técnicas como não-técnicas.

85%

dos especialistas afirmam que as novas tecnologias aumentaram a necessidade de trabalhadores com competências técnicas e não-técnicas.

Mudar
com o upskilling e reskilling

A Indústria Automóvel tem uma procura crescente de veículos elétricos e de condução autónoma. Consequentemente, está em curso uma mudança drástica nos requisitos de competências da indústria. Para resolver este problema, as empresas já começaram a oferecer formação em competências digitais (39,1%) e workshops e sessões de qualificação profissional (36,6%).

75%

das empresas estão a melhorar as competências das suas equipas.

Acelerar
a diversidade e igualdade de género

Outro problema que afeta a Indústria Automóvel é a sua falta de atratividade, particularmente entre as mulheres: na verdade, foi classificada em 12º lugar entre as indústrias mais desejáveis para se trabalhar.

Em tempos vista como predominantemente masculina, a Indústria Automóvel está agora a adotar uma mentalidade mais inclusiva. As novas tecnologias e práticas de trabalho estão a permitir que mais mulheres façam parte da indústria, e os benefícios da crescente força de trabalho feminina estão a ser amplamente reconhecidos – desde as competências até aos insights dos consumidores.

No entanto, mesmo quando as empresas do setor automóvel se esforçam por atrair e reter mais mulheres, há obstáculos substanciais a ultrapassar. As nossas conclusões revelam que, embora 80% das organizações estejam a trabalhar ativamente para colmatar as desigualdades entre os géneros, apenas 50,3% asseguram a igualdade de remuneração e apenas 40,8% oferecem trabalho flexível, licença parental e políticas de apoio à família.

80%

das organizações estão a trabalhar ativamente para colmatar as desigualdades entre os géneros.

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