Inclusão e diversidade no local de trabalho: um caminho para o sucesso empresarial
Para que as empresas contribuam para uma economia mais competitiva e possam tirar partido da diversidade, é crucial começar no processo de recrutamento.
Nos últimos anos, a inclusão e a diversidade tornaram-se temas centrais no que diz respeito à força laboral. Estudos revelam que, cada vez mais as empresas admitem que, para se manterem competitivas e inovadoras, necessitam de abraçar a pluralidade de perfis, bem como implementar ambientes de trabalho dinâmicos e flexíveis. Em Portugal, a mudança de mentalidade tem sido gradual, verificando-se nas políticas de recursos humanos e nas práticas de consumo. Não sendo apenas princípios éticos, mas também pilares essenciais para o sucesso e sustentabilidade de uma organização.
O QUE É A INCLUSÃO E A DIVERSIDADE?
A inclusão e diversidade (DE&I) pode ser compreendida como o reconhecimento, por parte das organizações, das desigualdades sociais, posições de privilégio e da falta de justiça social. Desta forma, trata-se de um tema profundamente contextual, ligado ao contexto político, social e cultural de cada região do mundo e à necessidade de equidade em diferentes aspetos. Significa criar um ambiente em que todos, independentemente das suas características ou antecedentes, sintam que pertencem, que são respeitados e que têm a oportunidade de contribuir para o sucesso da empresa.
Por sua vez, quando a diversidade e a equidade se juntam, as empresas têm oportunidade de criar um ambiente de trabalho mais justo e colaborativo, onde o potencial de cada colaborador é valorizado. Os benefícios de uma cultura inclusiva são vastos e tangíveis. Empresas mais inclusivas, estimulam a inovação, criatividade e um nível superior de desempenho, o que se traduz em melhoria de reputação e maior retenção de talentos.
A INCLUSÃO NO RECRUTAMENTO
Para que as empresas contribuam para uma economia mais competitiva e possam tirar partido da diversidade, é crucial começar no processo de recrutamento. Criar processos seletivos justos, que considerem diferentes perfis e experiências, permite às empresas atrair uma força de trabalho mais diversa e rica.
Em muitos casos, isso significa quebrar preconceitos inconscientes e considerar candidatos que possam ter encontrado barreiras no mercado de trabalho. Isto inclui, por exemplo, profissionais com deficiência ou pessoas de origens sociais menos favorecidas. Ao criar oportunidades equitativas, as empresas estão não só a fazer o que é certo do ponto de vista ético, mas também a construir equipas mais fortes e versáteis.
Estudos feitos pelo ISCSP revelam que em setembro de 2022, das pessoas com deficiência registadas como desempregadas, 88.9% eram adultos, estavam à procura de novo emprego e estavam desempregados há mais de 12 meses.
Os dados disponibilizados pelo IEFP relativamente às colocações de pessoas com deficiência mostram que o acumulado de colocações em setembro de 2022 atingia as 1 047 pessoas com deficiência, número este que já excedia o total verificado em todo o ano de 2020. Com efeito, numa perspetiva longitudinal, entre 2015 e 2022, registou-se um aumento de 4,6 % no número de pessoas com deficiência desempregadas inscritas nos centros de emprego.
INCLUSÃO A CAMINHO DE UM FUTURO MAIS INCLUSIVO
No mercado de trabalho atual, empresas que promovem a inclusão e a diversidade não só se destacam, como também colhem os frutos de uma cultura organizacional mais equilibrada e inovadora. E enquanto o mundo continua a evoluir, é imperativo que as empresas em Portugal sigam este caminho, não apenas como uma estratégia de sucesso, mas como um compromisso com um futuro mais justo e inclusivo.
Se a sua empresa quer fazer parte desta mudança e está à procura de profissionais talentosos que tragam diferentes perspetivas e experiências, estamos aqui para ajudar. Na Gi Group Holding, apoiamos os nossos clientes na criação de equipas diversas e inclusivas, valorizando o potencial de cada indivíduo.
